terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ao peregrino da Beata Alexandrina


O peregrino que vai a Fátima aqui do norte costuma aproveitar para se enriquecer culturalmente conhecendo alguns dos monumentos importantes que existem nas redondezas: a Batalha, Leiria, Alcobaça, Ourém com o seu Castelo, Tomar, etc. Também o peregrino de Balasar poderá ir da terra da Alexandrina mais culto … além de mais piedoso.
Que há nas redondezas que o possa cativar?
Antes de mais há algumas instalações hoteleiras, em Gondifelos (Quintade Cruges) e Arcos (Villa de Arcos, Quinta de São Miguel). Já é alguma coisa pois que se trata de turismo predominantemente rural.
Há também o caminho de Santiago, com o seu albergue em Rates. E nesta vila há o seu monumento românico, o seu pequeno mas valioso museu.
Quando será que os responsáveis pelo Caminho de Santiago na Internet se lembram de anunciar, nas proximidades de Rates, a terra onde viveu a Beata Alexandrina e se encontra o seu túmulo?
Mas há mais: há a Cividade de Bagunte, o Castro de Argifonso nas proximidades dela (creio que não visitável), o Castro de Penices, quase pegado a Balasar.
E há ainda as pontes românicas da Gravateira, em Gondifelos, um belo Calvário a poucos metros (pode vê-los aqui), a ponte românica de Arcos. E a igreja românica de Rio Mau.
E não haverá mais? Há com certeza.
Quando em Balasar se deseja a canonização da Beata Alexandrina, não fará nada mal saber que tão perto, em Rates, houve um santo justamente despromovido, São Pedro de Rates. Quem não terá curiosidade em saber o que se passou?

O nosso estudo da história de Balasar tem-nos obrigado a estudar muitas coisas que desconhecíamos. As que acabamos de enunciar são algumas delas.

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