quarta-feira, 17 de setembro de 2014

DA IGREJA DO MATINHO À IGREJA NOVA (14)

As obras de 1976-1978

Passados 60 anos, a nova igreja de Balasar já não comportava a população, que aumentara muito: já havia mais umas 700 pessoas que em 1910; além disso, a devoção à Alexandrina deve ter atingido então um dos pontos mais altos. Que se havia de fazer?
Optou-se por um aproveitamento novo do espaço antigo, por uma ampliação.
Mas sacrificou-se a jóia da coroa: refez-se a capela-mor, o que implicou retirar toda a sua excelente talha, a tribuna e o painel do Bom-Pastor. Do corpo da igreja foram também retirados os altares laterais com os seus retábulos.
Fotografia publicada no Boletim de Graças, com a respectiva legenda, que mostra a Igreja Paroquial já sem o retábulo do altar-mor. Ainda se não tinham removidos os laterais.

O interior da igreja, aquele em que a Beata aprendeu e ensinou catequese, em que foi corista, em que rezou, onde a sua mãe passara tantas horas em oração, em que pregara o Pe. Mariano Pinho, que encantava o Pe. Leopoldino, ficou irreconhecível.
Haveria outras soluções? Talvez houvesse, talvez fossem mais caras, talvez não fossem viáveis a curto prazo[1].

As obras promovidas nos anos de 1976-1978 ficaram recordadas no lintel da porta principal da Igreja Paroquial.



[1] A escolha do lugar para a construção desta igreja não foi feliz. Dever-se-ia ter procurado um espaço muito mais amplo, sem barrancos. Isso limitou as possibilidades da ampliação. 

Sem comentários:

Enviar um comentário