quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Vinde todos, colhei, são flores celestes!

É a tua última fase e a mais dolorosa. Oh, que agonia será a tua! Assim ficarão escritas no livro da tua vida todas as maravilhas e ciências divinas; livro que nunca foi nem será igualado.
Podem vir todos ao jardim que Eu cultivei colher flores de virtudes, flores de pureza, flores de amor, flores de graça, flores de caridade, flores de heroísmo, flores de toda a variedade.
Vinde todos, colhei, são flores celestes!
Depois disto, depressa chegará o Céu.
Que encantadora será a tua morte! Será a morte cheia da maior agonia, mas cheia do maior amor.
Diz-me, minha filha, por quem Me ofereces estes últimos sofrimentos da tua vida?
– Pelo que for da Vossa divina vontade, meu Jesus; é só isso o que eu quero.
– Minha amada, minha loucura, quero que Me ofereças uma parte desses sofrimentos pelos sacerdotes, para os que possuem a luz divina e compreendem a minha vida nas almas a possuírem cada vez mais e compreenderem cada vez melhor e não terem outra vida a não ser a minha; pelos que a não compreendem, para que a estudem e, não estudando nem a compreendendo, não tentem apagar a luz e matar essa mesma vida; e por todos aqueles que Me ofendem gravemente. A outra parte oferece-Ma pelo mundo inteiro, porque todo ele te pertence, porque to confiei.
Podes pedir-Me tudo o que quiseres e por todos. Os que te conhecem vão sentir a tua perda, que não chega a ser perda: continuarás no Céu com todo o poder junto do trono divino a dispensar-lhes todas as graças e a continuares a tua missão.
Vai, filhinha, escrever tudo; para tudo tens toda a luz do Espírito Santo!
– Muito obrigada, meu Jesus, sede sempre a minha força.
Sentimentos da Alma, 23 de Março de 1945

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