No Idea
Nova de 5 de Maio de 1951, informou o Pe. Leopoldino:
Houve nesta
freguesia a concentração das associadas da Liga Agrária Feminina, a que compareceram
associadas das freguesias de Amorim, Aver-o-Mar, Rates, Touguinha, Gondifelos e
Fradelos. A todas falou com entusiasmo e largo conhecimento do assunto a Sra.
D. Amélia Reis, directora diocesana, residente em Braga.
Foi nomeada a
seguinte comissão para a fundação da mesma obra e que ficou assim constituída:
D. Felismina Santos Martins, D. Maria Mendonça Machado, D. Ana Silva Malta e D.
Teresa Ferreira Matias.
O que há de mais original nesta notícia é
conter os nomes das três balasarenses penitentes do Pe. Molho de Faria (Felismina
Martins, Mariazinha Machado e Teresa Matias), a que o Pe. Humberto atribuiu influência
decisiva na comissão que em 1943 elaborou o relatório pedido pelo Arcebispo e de
que iria resultar a nota de Junho de 1944 tão dolorosa para a Alexandrina.
A Liga Agrária Feminina integrava-se
certamente na Acção Católica, que o Pe. Molho dinamizava.
A Felismina devia ser então muito conceituada
para o seu nome ocorrer antes do da Mariazinha Machado, uma vez que não era propriamente
agricultora e era pobre. Claro que a Mariazinha Machado também não era agricultora, mas era
filha de um grande lavrador, Joaquim Machado.
Há um autor que diz que a principal
informadora do Pe. Molho fora uma ex-doroteia. Felismina Martins não foi
propriamente uma doroteia, apenas postulante doroteia, se não erramos.
Teresa Matias havia de ser a principal informadora
da Prof.ª Zulmira quando ela escreveu o seu trabalho sobre aspectos
etnográficos de Balasar. Vem lá uma fotografia dela.
Da Mariazinha Machado, sabemos que
escreveu uma carta ao Pe. Heitor a negar que tenha tido a responsabilidade que
o Pe. Humberto lhe atribuiu.
Porque é que uma concentração destas, como outras, decorreu em Balasar? Com certeza pelas invulgares dimensões da igreja paroquial.
Porque é que uma concentração destas, como outras, decorreu em Balasar? Com certeza pelas invulgares dimensões da igreja paroquial.
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