quinta-feira, 31 de julho de 2014

Fugir ou morrer

Já temos participado em muitas campanhas de assinaturas em favor de diversas causas. A título excepcional, convidamos os visitantes a aderir a esta: o assunto é gravíssimo.

Os extremistas do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS, na sigla em inglês) dão duas opções aos cristãos: ou se convertem ao Islão e se submetem ao pagamento de impostos abusivos, ou morrem.
Não se trata de ficção. Milhares de cristãos já foram assassinados ou sequestrados. Outras dezenas de milhares tiveram de fugir para salvar suas vidas. Em Mosul, que fica no norte do Iraque, já não há mais cristãos (outrora havia mais de 60.000).
Os grandes meios de comunicação permanecem em silêncio, mesmo com esse verdadeiro genocídio. A ONU, apesar de duas declarações, não dá sinais de que tomará medidas mais incisivas. Diante disso, não podemos ficar calados. Precisamos fazer aquilo que está ao nosso alcance. Primeiro, é claro, oferecer nossas orações por essas pessoas. Em segundo lugar, exigir que a ONU e a Liga Árabe intervenham em defesa dessas pessoas.
Escreva às duas instituições para pedir que intervenham em defesa dos cristãos perseguidos no Iraque:
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Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, já se manifestou a respeito:
Ao longo de poucas semanas, comunidades minoritárias que viveram juntas durante milhares de anos em Mosul e na província de Nínive sofreram ataques directos e perseguição de grupos armados.
Agora é hora de passar das palavras à acção. Peça a intervenção da ONU e da Liga Árabe para frear esse genocídio imediatamente:


O problema tem um fundo político. Desde as eleições de Abril os políticos não foram capazes de formar um governo. O bispo de Bagdad comenta a situação:
Com uma maior estabilidade interna, não haveria lugar esses grupos de fanáticos que pretendem governar o nosso país.
Os bispos caldeus, sírio-ortodoxos, sírio-católicos e arménios também exortaram os políticos Iraquianos a garantirem a protecção necessária para os cristãos e a frearem a catástrofe.
A responsabilidade é dos políticos iraquianos, mas diante da incapacidade deles devemos pedir uma intervenção internacional que interrompa a perseguição dos cristãos, detenha os responsáveis pelos crimes e permita o retorno dos exilados.



Em meio a essa barbaridade há testemunhos comoventes, como o do professor de Mosul que, apesar de ser muçulmano, enfrentou os extremistas e deu sua vida para proteger os cristãos.

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