sexta-feira, 4 de julho de 2014

Amigos do Sagrado Coração de Jesus (1)

Dois poemas ao Sagrado Coração de Jesus

Vamos tecer algumas consideração sobre o Sagrado Coração da Jesus na relação que o tema tem com a Beata Alexandrina, com a sua terra e com algumas terras vizinhas. Começamos com uma citação dos "Sentimentos da Alma", de 1 de Outubro de 1954.
Neste momento, pela chaga do Seu Divino Coração, saiu um clarão tão grande e uns raios tão luminosos que irradiavam tudo. Pouco depois, de todas as Suas chagas divinas saíam raios que me vinham trespassar os pés e as mãos. Da Sua sacrossanta cabeça para a minha passava-se também um sol que me trespassava todo o cérebro.Falando do primeiro clarão e raios que saíam do Seu Divino Coração, disse Jesus com toda a clareza:
- Minha filha, à semelhança de Santa Margarida Maria, Eu quero que incendeies no mundo este amor tão apagado nos corações dos homens. Incendeia-o, incendeia-o!
Eu quero dar, Eu quero dar o meu amor aos homens, Eu quero ser por eles amado!
Eles não mo aceitam e não Me amam.
Por ti quero que este amor seja incendiado em toda a humanidade, assim como por ti foi consagrado o mundo à minha Bendita Mãe.
Faz, esposa querida, que se espalhe no mundo todo o amor dos Nossos Corações!
Jesus fala aqui do seu amor, do amor do seu Coração, e quer que a Beata Alexandrina o espalhe no mundo todo. Grande tarefa para que os amigos dela também são chamados.
Vejamos agora dois poemas ao Sagrado Coração de Jesus por um antigo pároco de Balasar, o Padre António Martins de Faria (1837-1913).

Súplica

Coração do meu Jesus,
Que na Cruz,
Pela lança do soldado,
Ser varado
Sofreste para deixar
Um lugar
Que servisse nesta vida
De guarida
Sempre aberta ao pecador –
Por amor
Ou, melhor, por compaixão,
O perdão
A meus crimes concedei –
E fazei
Pela vossa santa garça
Que a desgraça
Eu não tenha outra vez, não,
De ofender,
Por querer,
Vosso terno Coração.

Suspiros

Quem me dera ter a lira
Do profeta de Sião
P’ra cantar com melodia
De Jesus o Coração!

Quem em dera ter a voz
Dum dos Anjos do Senhor
P’ra cantar sua bondade,
Sai ternura e amor!

Quem, me dera ter o génio
Dum, arcanjo ou querubim
P’ra cantar suas finezas
Em hinos de amor sem fim!

Mas, ai de mim, que não tenho
nem génio, nem vos, nem lira!
Apenas uma alma tenho
Que por Vós, Jesus, suspira.

Aceitai pois da minha alma,
Ó Jesus, o suspirar,
Já que Vosso Coração
Não posso nem sei cantar.

Sem comentários:

Enviar um comentário