sexta-feira, 25 de julho de 2014

A catequista da Beata Alexandrina

A catequista da Beata Alexandrina chamava-se Josefa Alves de Sousa e era de uma família de dezasseis irmãos. Um deles, o Joaquim, foi professor primário em várias freguesias, mas na parte final da vida exerceu em Balasar. A Josefa vivia com ele no edifício da escola, que só possuía uma sala, mas tinha, a norte, residência para o professor.
À catequista da Alexandrina não chamavam Josefa, mas talvez Zefinha ou então Zefinha-Escola.
Segundo a Deolinda e a Sãozinha declararam ao Pe. Humberto, ela há-de ter exercido grande influência na espiritualidade da Alexandrina. Esta refere-a uma vez:

Gostava muito de ir à igreja e chegava-me para junto da minha catequista e rezava quanto ela queria.

A igreja era já a nova.
É curioso que a Josefa Alves de Sousa ocorra na acta da câmara municipal de 28 de Fevereiro de 1910. Era então frequente os seus conterrâneos apresentarem reclamações e queixas e dessa vez ela mais outros também apresentou. Diz a acta:

De Josefa Alves de Sousa e outros da freguesia de Balasar reclamando contra a abolição do caminho do lugar do Calvário constante do respectivo processo em reclamação. Resolveu-se que fosse junto ao respectivo processo.

É possível que o visado fosse Manuel Joaquim de Almeida.

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