terça-feira, 24 de setembro de 2013

Depois de morrerem, são todos bons

Uma vez acusaram-nos de julgar o P.e Francisco. Não nos lembramos de algumas vez o ter feito, pelo menos por escrito. Mas agora vamos colocar à consideração dos leitores alguns factos a ele referentes. Cada um tire as conclusões que quiser.
Dizia-nos uma vez um sacerdote que, “depois de morrerem, (os sacerdotes) são todos bons”. Quem quiser aceitar este ponto de vista é livre de o fazer.
O P.e Francisco, a nosso ver, deixou algumas realizações positivas: promoveu a transladação dos restos mortais da Beata Alexandrina para a igreja paroquial, que foi coisa importante; criou-se em seu tempo o Boletim de Graças (criou-o o Dr. Dias de Azevedo), decorreu o Processo Informativo Diocesano (obra sobretudo dos Salesianos), foi feita a proclamação do Decreto das Virtudes Heróicas, teve lugar a Beatificação. 
Mas também foi extinto em seu tempo o mesmo Boletim de Graças, numa altura em que tinha uma tiragem de mais de 30.000 exemplares. As obras que realizou na igreja paroquial foram de muito discutível oportunidade, fazendo desaparecer por exemplo o interior dela que a Alexandrina conheceu. Não escreveu qualquer obra, maior ou menor, mas de algum fôlego sobre Beata.
Mas há um pormenor que nos parece particularmente negativo na sua passagem pela freguesia – o seu comportamento na chamada "guerra dos eucaliptos". Se é verdade o que nos contaram (e existe um dossiê a registar isso) e que se vê, pelo menos em parte, confirmado pelo relatório do júri avindor, ele portou-se aí muito mal.
Dizemos isto porque já uma vez se chegou a pensar em colocar em Balasar três bustos, um do P.e Mariano Pinho, outro do P.e Humberto e um terceiro do P.e Francisco. Em nossa opinião, não se deve fazer nada que se pareça com isso.
Que descanse em paz!
Veja-se aqui outro ponto de vista sobre o P.e Francisco.

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