sexta-feira, 21 de junho de 2013

Carta Magna da Acção Católica Portuguesa

O P.e Mariano Pinho foi um santo: sabemo-lo porque Jesus o disse. E naturalmente foi um grande jesuíta, activo, entusiasta, imparável. Pregou muito, escreveu muito, ensinou, orientou revistas da Companhia, criou outras. A direcção da Beata Alexandrina, que lhe chamava o Paizinho, foi a sua realização mais alta.
Carta Magna da Acção Católica Portuguesa data de 1939, quando o país regressava a uma autenticidade católica que a República quisera apagar.
Ouçamos o prefácio deste livro, que o autor intitula “Antes de começar”:
Ficará indelevelmente vincado na história da Igreja em Portugal o ano de 1934.
Os Venerandos Prelados Portugueses, na clara compreensão da hora que passa, à voz do Santo Padre Pio XI, que “é a luz, a alegria, a glória da Igreja cristã”, estabeleceram nessa data memorável as bases sobre que devia erguer-se o grande edifício da Acção Católica.
Eram as linhas gerais a ordenar autenticamente a rota que deve seguir, por esse Portugal além, a Nova Cruzada.
Sua Santidade Pio XI, em Carta dirigida ao Eminentíssimo Cardeal Patriarca de Lisboa, manifestou-se regozijado ao ver essas linhas gerais e aprova-as e abençoa-as.
A Carta pontifícia, como dizia Sua Eminência, nas palavras com que acompanhava a sua publicação, é um “notabilíssimo documento com que o Vigário de Cristo quis aprovar, orientar, abençoar os trabalhos de lançamento da nova Cruzada por Cristo e a sua Igreja, que é a Acção Católica… Documento que todo o católico deve ler de joelhos, para bem o compreender e fielmente realizar. É a Carta Magna que fica alimentando a nossa inteligência e dirigindo a nossa acção.
Nele o Supremo Pastor não se detém sobre questões de ordem geral a respeito da Acção Católica, já tratadas em vários documentos anteriores: antes se ocupa paternalmente de pontos práticos de acção imediata, que mais particularmente nos interessam a nós portugueses.
Agradeçamos rendidamente ao Soberano Pontífice a Sua paternal solicitude; e dêmos graças a Deus neste dia de júbilo por ter dado à sua Igreja o grande “Pontífice da Acção Católica”.
É com essa devoção e nessa atitude de reconhecimento ao Senhor que vamos, com o leitor, comentar pausadamente, em tom muito simples, essa Carta Magna, para melhor a assimilarmos e vivermos.
A edição da Carta Magna da Acção Católica Portuguesa data de 1939 e saiu em Braga, à responsabilidade do Apostolado da Oração.
O nosso exemplar porém tem uma preciosa dedicatória que o liga ao Brasil, a São Salvador da Baía:
Aos Teólogos da Vice-Província do Norte.
Oferta do autor.

Colégio A. Vieira, 5-I-947.

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