sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como era a igreja em que a Beata Alexandrina foi baptizada?


Já sabíamos duas coisas sobre a igreja paroquial onde a Beata Alexandrina foi baptizada, a sua localização bastante exacta, por uma planta do cemitério, e a sua “medição”, feita em 1830. Mas agora temos um dado novo.
Numa planta de 1905, da estrada que se queria abrir entre a Santa Cruz e Vila Pouca, vem um pequeno desenho do adro, com a respectiva igreja e com a localização da residência. A nitidez do desenho na planta já não é grande e a da nossa cópia é naturalmente pior, mas ainda assim permite perceber várias coisas.
Balasar é uma freguesia grande, que à data tinha perto de mil habitantes, mas o adro e a igreja eram acanhados. Se para as missas de preceito se poderia recorrer às capelas do Senhor da Cruz e de Santa Luzia – era ali que se tinham de fazer os enterros. E não havia para onde alargar.
Isto nota-se na capela-mor: tinha-se aproveitado muito espaço e o resultado não podia ser brilhante. Visualmente, a igreja estava desfigurada.
Na actual igreja paroquial há muitas imagens que vieram do Matinho.
A linha que envolve a igreja delimita o adro; a capela-mor ficava para poente. À direita, para sul, estava a residência paroquial. De notar o traçado da nova estrada, que é a actual. O cemitério acabado de construir em 1914 aproveitou o espaço da igreja, do seu adro e da residência.

A modernização de Balasar começou em 1878, com a inauguração da estação das Fontainhas e o começo da abertura da estrada municipal do Cubo a Gresufes, quando era vereador José Domingues Furtado, da Gandra.

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