quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (7)


Eu quero morrer de amor!

Mãezinha, viva Jesus e viva o teu doce nome!
Bendita seja a tua pureza e a tua Conceição!
Mãezinha, que hei-de eu dar-te no dia do teu aniversário?
Sou pobrezinha dos bens da terra e, para confusão minha, sou ainda mais pobre dos bens do Céu.
Como mais nada tenho para te dar, entrego o meu corpo; tem sido um instrumento de afronta para Jesus: oh, quanto o tenho ofendido!...
Na ânsia que tenho de te festejar e na esperança que tenho que o vais encher da tua pureza e da tua candura, dou-me a ti como escrava, sou tua inteiramente. É por teu amor e por amor do teu Jesus que me deixo escravizar.
Dou-me a ti por almas que me são mais queridas, para que te amem e a Jesus com um amor mais forte e abrasador: quero-as no Céu junto a mim a cantar os vossos louvores.
Dou-me pelos ceguinhos que não conhecem a Jesus.
Dou-me por os que mais o ofendem.
Enfim, Mãezinha, sou tua, não me poupes. Só a ti pertenço e a Jesus.
Vendei-me o meu corpo e o meu sangue e comprai com ele as almas.
Fazei-me pura, fazei-me santa, dai-me amor que me queime e que me mate: eu quero morrer de amor!
Dai-nos a paz e dai-nos o perdão.
Consolai e socorrei o santo Padre.
Mãezinha, por teu amor, procurarei não gemer neste dia.
Perdoa tudo e aceita este ramalhete de flores em meu nome e em nome do meu Paizinho e das pessoas mais queridas do meu coração.
Mãezinha, dai-nos amor e pureza sem fim, e leva-me para o Céu depressa.
Dá-me a tua bênção e cobre-me com o teu manto.
Tua pobre Alexandrina.

Esteve recentemente em Balasar um grupo de peregrinos do Líbano. Sem os cristãos deste país, os da Síria, do Iraque, etc., não se aguentam mais. Bem preciso é rezar por eles, agora que a guerra parece bater-lhes mais uma vez à porta.

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