sábado, 18 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (3)


O TUDO DESCEU AO NADA


A Beata Alexandrina tinha muitas coisas para dizer – e sabia-as dizer muito bem. Esta acção de graças após a Comunhão é disso exemplo.

O Tudo desceu ao nada; a Grandeza desceu à pobreza.
O Amor desceu à frieza, à tibieza, à miséria, à indignidade.
Que grande amor é Jesus!
Desceste do mais alto ao mais baixo.

Jesus, dai-me fogo, dai-me amor; amor que me queime, amor que me mate.
Eu quero viver e morrer de amor.

Jesus, seja o Vosso divino amor a minha vida. Seja ele e só ele a minha morte.
Jesus, eu quero amar-Vos: amar-vos até à loucura, amar-Vos até morrer de amor.

Jesus, quero ser a predilecta, a loucura do vosso amor... perder-me na imensidade do vosso amor.

Jesus, eu me consagro toda e para sempre a Vós: consagrai-me Vós toda e para sempre à querida Mãezinha.
Amai-A por mim, falai-Lhe de mim. Dizei-Lhe tudo, mas tudo por mim...

Mãezinha, vinde, vinde já: dai graças a Jesus por mim.
Dizei-Lhe tudo, mas tudo por mim...

Ó Mãezinha, eu me consagro toda e para sempre a Vós...
Consagrai-me toda e para sempre a Jesus...
Dizei-Lhe que eu o amo... Dizei-Lhe que sou dele.
Dizei-Lhe que quero só nele pensar, que só dele quero falar, que só para Ele quero viver. Dizei-Lhe que o ajudais à crucifixão, para que nada fique no meu corpo e na minha alma para crucificar.
Mãezinha, agradecei a Jesus por mim todos os benefícios que tenha recebido até este momento e pelos que confio que hei-de receber.
Agradecei-Lhe todas as tribulações e angústias… alegrias e tristezas, lágrimas e sorrisos, tudo o que me alegra e faz sofrer.
Dizei-Lhe que tudo recebo como bem-vindo das suas divinas mãos, como prova do seu maior amor comigo.
Dai-Lhe um grande obrigada, um contínuo obrigada, um eterno obrigada!
Ó Mãezinha, agradecei-Lhe tudo quanto tenha recebido e hei-de receber no tempo e depois na eternidade.
O Céu, o Céu, Mãezinha, que grande amor!
Oh, quanto devo a Jesus!
Pensamentos Soltos

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