domingo, 19 de fevereiro de 2012

Reunião do Grupo Beata Alexandrina

Gorgonzola, Milão, 13 de Fevereiro de 2012

(Texto incompleto, que esperamos completar nos próximos dias.
No blogue Fátima e Balasar, corrigimos alguns erros que lá se encontravam. Continuamos a pensar que paga a pena gastar algum tempo com ele).

Estamos aqui reunidas numa bela sala bem aquecida, com todas as comodidades que nos oferece a vida moderna ... mas não podemos fechar os olhos e o coração face à pavorosa situação  que nos rodeia!
Sempre que dizemos "Pai nosso..." devemos sentir-nos todos irmãos!
E assim participar, ao menos espiritualmente, nas angústias dos nossos companheiros de viagem à face desta pobre Terra.

Para a meditação de hoje escolhi pois da nossa Alexandrina que põem em evidência a situação da pobre humanidade, já mal nos seus tempos; e passou-se mais de meio século, mas as coisas foram piorando!
E a dor de Jesus está sempre viva mais que nunca! Jesus vê desprezado o seus sublime, heróico sacrifício de Redentor. As citações que vamos ler fazem parte do livro Alexandrina fala-nos, actualmente na tipografia.

A hora é grave: Jesus adverte


Filhinha, o mondo está em grande perigo.
Depressa, depressa: avisa-o disso! S (6-7-45)

Só Eu conheço o perigo em que se encontra a humanidade, as falsas armadilhas que lhe prepararam
Minha filha, minha filha amada, oh, que tanta maldade!
O meu Coração não tem como no Calvário, um só soldado que o abra, que lhe crave a lança. Agora são milhões e milhões de pecadores que assim Me ferem
Sofre, sofre, repara (enquanto alma-vítima). Repara e sofre por amor. É Jesus, o teu Esposo, que te pede. S (27/9/46)

Dá-me a tua dor, minha filha, deixa-te imolar sempre e faz com que Eu seja amado!
Só a dor e o amor será salvação do mundo, a salvação das almas.
- Ó Jesus, e assim salvam-se todas as almas e o mundo é poupado ao castigo?
- Não, não, minha filha, o mundo não é poupado aos rigores da justiça divina, porque não quer ouvir a voz do Senhor, não quer ser puro, não quer oração, não quer penitência. Mas são as almas poupadas ao castigo, aos rigores do inferno.
Dei todo o meu divino sangue, dei a minha vida pela pobre humanidade, e ela não quer salvar-se… S (21/7/50)

Aparece-lhe Jesus a chorar (como chorou sobre a Jerusalém que matava os profetas).

- Porque chorais, meu Jesus? Não choreis, eu não posso ver-Vos chorar. Eu quero, eu quero chorá-las (as lágrimas) também.
Jesus, continuando a soluçar, disse-me:
- Eu choro, minha filha, ao contemplar a pobre humanidade perdida.
Eu choro ao ver a justiça de meu Pai Eterno a desabar sobre ela.
O mundo, o mundo, ai como está o mundo!
derramei o meu divino Sangue, imolo as minhas vítimas para o salvar e ele foge-Me, ele foge-Me.
Vai, minha filha, vai Pastorinho do Rei de amor, fazê-las sentir e compreender as ternuras e doçuras inefáveis deste amante Coração (…) S (4/8/50)
Prostrei-me na agonia do Horto (revive a Paixão intimamente).
Novo fogo se acendeu no coração. Para poder aguentar, servi-me de novo da roupa molhada sobre o peito.
Tive ânsias infinitas de me dar, de ser hóstia para alimento, e sangue para bebida (chegada a 1951 sente-se misticamente identificada com Cristo). Jesus fez-me compreender que este fogo era o amor da Eucaristia.
(…) Passou-se algum tempo (depois do êxtase da Paixão) no apartamento e no silêncio da morte.
Veio depois Jesus, deu-me a Sua luz, trouxe consigo novas labaredas de fogo que fez penetrar em todo o meu ser, e disse-me:
- Minha filha, minha filha, Jesus reina, Jesus triunfa no teu coração. A vítima é a cópia, o modelo do seu Mestre.
Minha filha, Jesus imprimiu no teu coração todos os sofrimentos do Seu Divino Coração. Minha filha, minha filha, Jesus infundiu no teu coração o fogo ardente do Seu divino Coração; é fogo que ama, é fogo que consome.
É o amor que eu quero, que Eu exijo que dês às almas.
Tenho sede, tenho sede, tenho sede dos corações. São tão poucos, são tão raros os corações ardentes, os corações sequiosos do meu divino amor. No mundo, minha filha, há tão pouco quem me ame, há tão pouco quem repare o meu Divino Coração.
Faz tu, que foste escolhida por Mim, que Eu seja amado loucamente por ti e loucamente reparado.
Escolhi-te, escolhi-te, minha filha, coloquei-te neste calvário para seres vítima e escola. Vítima dos pecadores, vítima de toda a humanidade.
- Ai, meu Jesus, eu não sei sofrer nem amar. E como posso ser escola, se eu não sei ensinar?!
Ó meu Jesus, meu Amor, eu quero, eu quero amar-Vos e fazer a Vossa divina vontade.
Eu quero, eu quero sofrer, porque o Vosso Divino Coração o exige e merece. Eu aceito, meu Jesus, eu aceito e quero o que Vós quereis. Aceito todas as Vossas exigências. Estreito ao meu coração, ao meu pobre coração a Vossa divina vontade.
Ai, meu Jesus, meu Jesus, que dor eu sinto, que dor tão profunda, e que fogo tão abrasador! Parece queimar todo o meu ser.
- É fogo divino, é dor divina. É amor que te dei do meu Divino Coração, é dor que me causam os pecadores.
Sofre, sofre, minha filha, faz como até aqui, não dês a Jesus uma negativa. Sofre e pede que sofram; quero dor, muita dor.
A dor foi, é e será o maior meio de salvação.
Com a dor, o sangue e a vida foi aberto o Céu. Com a dor, o sangue e a vida das minhas vítimas as almas são salvas.
São salvas as almas, mas não o mundo poupado.
A justiça de Deus cai sobre a terra, os corpos têm que sofrer, mas as almas, essas, se houver grande reparação, estão abertos os meus divinos braços para a todos receber (… Segue-se a transfusão de Sangue …)
O que espero em ti não é para ti, é para o mundo, é para o fim da tua missão, da tua sublime missão, da mais alta e digna missão, a missão das almas.
- Obrigada, obrigada, meu Jesus. Fazei que eu seja fiel, cumprindo em tudo a Vossa divina vontade.
- Vai para a cruz. Vai dar amor, vai dar confiança.

- Obrigada, obrigada, Jesus! S (9/3/51

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