terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Beata Alexandrina na Faculdade de Teologia

Embora esta ligação não tenha propriamente novidades, paga a pena abri-la. O anúncio das conferências vem também na newsletter e foi divulgado por e-mail.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Foi um êxito

Foi um êxito de sala cheia a primeira conferência sobre a Beata Alexandrina na Faculdade de Teologia do Porto, tendo os participantes manifestado interesse em adquirir bibliografia sobre ela.
Consta que também vai ter lugar uma acção de divulgação sobre o mesmo tema em Mirandela, onde os salesianos possuem um colégio.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O louvor da alma-vítima


Veio Jesus, falou-me tão meigamente:
- Minha filha, flor solitária, mimo da humanidade, dor que salva, amor que tudo vence… Minha filha, jardim do paraíso, em ti semeei, a ti vem o mundo colher flores de virtudes, flores de amor. Minha filha, tesouro escondido, em ti se encerram as riquezas divinas.
Tesouro escondido, porque quase tudo desconhece o que em ti depositei. Minha filha, pomba branca, pomba angélica, a tua vida é um trinado de louvor a Jesus, a toda a Trindade Divina e à minha Mãe Santíssima.
Venho a ti, estou em ti, deste palácio não posso ausentar-me. O Rei não deixa a sua rainha. És porto de abrigo, és porto de salvação, és o abrigo dos pecadores, a salvação da humanidade.
É aterradora a guerra? Nada temas. O Rei com a sua rainha, rainha com o seu Rei poderoso, tudo vence. Os soldados estão firmes, combatem pelo seu Rei, obedecem aos seus mandados.
- Ó meu Jesus, sou tão pequenina, como podeis encontrar-me? Sou só miséria, como podeis fitar em mim os Vossos divinos olhares? Tenho vergonha, não posso levantar os meus para Vós. Compadecei-Vos de mim. Eu sou flor, eu sou jardim, sou tudo o que dizeis, porque Vós semeais, Vós cultivais; sois Vós o jardineiro, sois Vós a flor, sois Vós tudo, tudo, tudo, meu Jesus.
Sois o porto de salvação, porque a mesma salvação sois Vós. Reparai e vede a minha dor, tende dela compaixão. Quero amar-Vos e não sei como, quero sofrer pelo mundo para o salvar e não sei sofrer. Temo o meu desfalecimento, temo cair para não mais me levantar.
- Não temas, flor mimosa, adorno do meu divino Coração, não temas, porque não estás só, os Anjos acompanham-te dia e noite, fazem sentinela ao palácio da minha rainha.
S. José veio visitar-te. Viste-lo com a minha bendita Mãe? A criancinha que ela tinha ao colo, de braços atados ao seu pescoço, eras tu mesma, minha filha. És a criancinha de Jesus, és a mesma de Maria. Com Ela salvarás o mundo que te foi confiado, o mundo que hás-de salvar. Dei-to, é teu, não temas, que não te é roubado.
Viste o painel que por detrás e acima da minha bendita Mãe e de S. José pudeste contemplar? Era o da Trindade Divina, Trindade que te ama, Trindade que se consola em ti. É o Céu a contemplar-te, é o Céu a dar-te a vida, vida de que vives e para quem vives. É teu o Céu e é de muitas almas a quem salvares, almas que sem os teus sofrimentos nunca se salvariam. Vão gozar de Mim, vão gozar do Céu: a ti o devem, à tua imolação, ao teu sacrifício, ó minha querida redentora.
Recebe o meu amor, ó amor meu, dá-o, distribui-o com abundância por toda a humanidade. Em breve, será conhecida, em breve, será espalhada a tua dor, o teu amor inigualável.
- Obrigada, meu Jesus. Que todo o mundo se salve, que todo o mundo Vos ame louca e apaixonadamente: são os meus desejos, são as minhas ânsias. É essa e só essa a causa do meu sofrer. Tenho tantas, tantas ânsias e saudades do Céu! Queria voar para lá e, quando não pudesse entrar para dentro, queria ao menos arrancar do meu peito o coração e metê-lo dentro do Paraíso e dizer:
Jesus, Mãezinha, aqui tendes o meu coração, dentro dele está o mundo, guardai-o, que é Vosso; vou para a terra sofrer e amar, enquanto esse mesmo mundo for mundo.
Ah, se eu pudesse fazer assim! Se eu pudesse dar esta consolação a Jesus! Entregar-Lhe o mundo todo, todo salvo!
Ó meu Jesus, não deixeis ir mais almas para o inferno: são Vossas, é o Vosso Sangue, não o deixeis perder.
12/1/1945

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Reunião do Grupo Beata Alexandrina

Gorgonzola, Milão, 13 de Fevereiro de 2012

(Texto incompleto, que esperamos completar nos próximos dias.
No blogue Fátima e Balasar, corrigimos alguns erros que lá se encontravam. Continuamos a pensar que paga a pena gastar algum tempo com ele).

Estamos aqui reunidas numa bela sala bem aquecida, com todas as comodidades que nos oferece a vida moderna ... mas não podemos fechar os olhos e o coração face à pavorosa situação  que nos rodeia!
Sempre que dizemos "Pai nosso..." devemos sentir-nos todos irmãos!
E assim participar, ao menos espiritualmente, nas angústias dos nossos companheiros de viagem à face desta pobre Terra.

Para a meditação de hoje escolhi pois da nossa Alexandrina que põem em evidência a situação da pobre humanidade, já mal nos seus tempos; e passou-se mais de meio século, mas as coisas foram piorando!
E a dor de Jesus está sempre viva mais que nunca! Jesus vê desprezado o seus sublime, heróico sacrifício de Redentor. As citações que vamos ler fazem parte do livro Alexandrina fala-nos, actualmente na tipografia.

A hora é grave: Jesus adverte


Filhinha, o mondo está em grande perigo.
Depressa, depressa: avisa-o disso! S (6-7-45)

Só Eu conheço o perigo em que se encontra a humanidade, as falsas armadilhas que lhe prepararam
Minha filha, minha filha amada, oh, que tanta maldade!
O meu Coração não tem como no Calvário, um só soldado que o abra, que lhe crave a lança. Agora são milhões e milhões de pecadores que assim Me ferem
Sofre, sofre, repara (enquanto alma-vítima). Repara e sofre por amor. É Jesus, o teu Esposo, que te pede. S (27/9/46)

Dá-me a tua dor, minha filha, deixa-te imolar sempre e faz com que Eu seja amado!
Só a dor e o amor será salvação do mundo, a salvação das almas.
- Ó Jesus, e assim salvam-se todas as almas e o mundo é poupado ao castigo?
- Não, não, minha filha, o mundo não é poupado aos rigores da justiça divina, porque não quer ouvir a voz do Senhor, não quer ser puro, não quer oração, não quer penitência. Mas são as almas poupadas ao castigo, aos rigores do inferno.
Dei todo o meu divino sangue, dei a minha vida pela pobre humanidade, e ela não quer salvar-se… S (21/7/50)

Aparece-lhe Jesus a chorar (como chorou sobre a Jerusalém que matava os profetas).

- Porque chorais, meu Jesus? Não choreis, eu não posso ver-Vos chorar. Eu quero, eu quero chorá-las (as lágrimas) também.
Jesus, continuando a soluçar, disse-me:
- Eu choro, minha filha, ao contemplar a pobre humanidade perdida.
Eu choro ao ver a justiça de meu Pai Eterno a desabar sobre ela.
O mundo, o mundo, ai como está o mundo!
derramei o meu divino Sangue, imolo as minhas vítimas para o salvar e ele foge-Me, ele foge-Me.
Vai, minha filha, vai Pastorinho do Rei de amor, fazê-las sentir e compreender as ternuras e doçuras inefáveis deste amante Coração (…) S (4/8/50)
Prostrei-me na agonia do Horto (revive a Paixão intimamente).
Novo fogo se acendeu no coração. Para poder aguentar, servi-me de novo da roupa molhada sobre o peito.
Tive ânsias infinitas de me dar, de ser hóstia para alimento, e sangue para bebida (chegada a 1951 sente-se misticamente identificada com Cristo). Jesus fez-me compreender que este fogo era o amor da Eucaristia.
(…) Passou-se algum tempo (depois do êxtase da Paixão) no apartamento e no silêncio da morte.
Veio depois Jesus, deu-me a Sua luz, trouxe consigo novas labaredas de fogo que fez penetrar em todo o meu ser, e disse-me:
- Minha filha, minha filha, Jesus reina, Jesus triunfa no teu coração. A vítima é a cópia, o modelo do seu Mestre.
Minha filha, Jesus imprimiu no teu coração todos os sofrimentos do Seu Divino Coração. Minha filha, minha filha, Jesus infundiu no teu coração o fogo ardente do Seu divino Coração; é fogo que ama, é fogo que consome.
É o amor que eu quero, que Eu exijo que dês às almas.
Tenho sede, tenho sede, tenho sede dos corações. São tão poucos, são tão raros os corações ardentes, os corações sequiosos do meu divino amor. No mundo, minha filha, há tão pouco quem me ame, há tão pouco quem repare o meu Divino Coração.
Faz tu, que foste escolhida por Mim, que Eu seja amado loucamente por ti e loucamente reparado.
Escolhi-te, escolhi-te, minha filha, coloquei-te neste calvário para seres vítima e escola. Vítima dos pecadores, vítima de toda a humanidade.
- Ai, meu Jesus, eu não sei sofrer nem amar. E como posso ser escola, se eu não sei ensinar?!
Ó meu Jesus, meu Amor, eu quero, eu quero amar-Vos e fazer a Vossa divina vontade.
Eu quero, eu quero sofrer, porque o Vosso Divino Coração o exige e merece. Eu aceito, meu Jesus, eu aceito e quero o que Vós quereis. Aceito todas as Vossas exigências. Estreito ao meu coração, ao meu pobre coração a Vossa divina vontade.
Ai, meu Jesus, meu Jesus, que dor eu sinto, que dor tão profunda, e que fogo tão abrasador! Parece queimar todo o meu ser.
- É fogo divino, é dor divina. É amor que te dei do meu Divino Coração, é dor que me causam os pecadores.
Sofre, sofre, minha filha, faz como até aqui, não dês a Jesus uma negativa. Sofre e pede que sofram; quero dor, muita dor.
A dor foi, é e será o maior meio de salvação.
Com a dor, o sangue e a vida foi aberto o Céu. Com a dor, o sangue e a vida das minhas vítimas as almas são salvas.
São salvas as almas, mas não o mundo poupado.
A justiça de Deus cai sobre a terra, os corpos têm que sofrer, mas as almas, essas, se houver grande reparação, estão abertos os meus divinos braços para a todos receber (… Segue-se a transfusão de Sangue …)
O que espero em ti não é para ti, é para o mundo, é para o fim da tua missão, da tua sublime missão, da mais alta e digna missão, a missão das almas.
- Obrigada, obrigada, meu Jesus. Fazei que eu seja fiel, cumprindo em tudo a Vossa divina vontade.
- Vai para a cruz. Vai dar amor, vai dar confiança.

- Obrigada, obrigada, Jesus! S (9/3/51

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Livro em italiano

A D. Eugénia está a preparar a edição de um livro com o título de Alexandrina ci parla (A Alexandrina fala-nos).
Ela preside ao Grupo Beata Alexandrina, que fundou, e enviou-nos o texto, de cinco páginas e meia, que dirigiu aos participantes da última reunião.
Se o conseguirmos traduzir, apresentá-lo-emos aqui.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A electricidade em Balasar

A chegada da electricidade significou muito mais que o fim da iluminação anterior a petróleo; ela originou uma grande mudança na vida das pessoas. Foi ela que possibilitou, mais adiante, por exemplo, a criação da grande unidade de confecções Algot.
Materiais usados na antiga iluminação a petróleo (colecção do Sr. António Machado).
.
O P.e Leopoldino noticia a inauguração da energia eléctrica no Idea Nova de 28 de Janeiro de 1950:

A inauguração da luz eléctrica nos domicílios desta freguesia causou geral contentamento aos seus habitantes, tendo alguns exteriorizado o seu júbilo com foguetes. Era um melhoramento há muito esperado e por isso não cessavam os louvores à Comissão local e ao Sr. Presidente da Câmara, a quem, de um modo particular, se deve tal com, para bem desse povo honrado e trabalhador.
A par da luz veio também a aquisição de aparelhos de rádio, que já vêm alegrando muitos lares onde se reúnem as famílias para ouvir boa música e saber o que se passa no mundo. Falta agora ailuminação pública. Quando chegará?!...
 Cabina eléctrica junto à escola, que vem de 1949.
Mas quando ela chegou a Balasar e a Rates, o resto do concelho já a possuía há vários anos. O vizinho Outeiro Maior tinha-a desde 1936.
A notícia fala dos aparelhos de rádio, de ouvir música e de saber o que se passava no mundo. A rádio existia no país desde a década de trinta. A própria Renascença, criada pelo Monsenhor Lopes da Cruz, natural de Terroso, Póvoa de Varzim, começara a emitir em 1936. Mas sem energia eléctrica os balasarenses não tinham acesso a ela.
As emissões de televisão iniciaram-se em 1956, mas só devem ter chegado ao Norte nos anos sessenta.
Entre as visitas frequentes da Alexandrina, contava-se o Sr. Sampaio, da Trofa, amigo do Dr. Azevedo, que dispunha de pessoal para instalações eléctricas. Mas não sabemos se foi ele que instalou a energia eléctrica na Casa do Calvário, nem quando isso aconteceu.
A radiodifusão de som e depois de imagem é uma das grandes conquistas do séc. XX, como a popularização do uso do automóvel, a criação do avião, do armamento atómico, a conquista do espaço, a descoberta da penicilina, do computador, etc.
Os rádios eram aparelhos volumosos e caros, a que nem todos tinham acesso.
No final de 1950 o Idea Nova, dá conta duma novidade que se preparava em Balasar:

Estão-se ultimando os trabalhos da electrificação e embelezamento da nossa igreja paroquial para a missão religiosa que vai ser pregada por três sacerdotes da Congregação do Espírito Santo e principiará no próximo domingo, 29, com sermão do Rev. Olavo Teixeira Martins, director do Noviciado na Casa da Silva, Barcelos, e concluirá no dia 13 do mês de Novembro.

Em 1954 a Alexandrina ofereceu à Igreja Paroquial um altifalante. Através dele podia seguir os actos religiosos. O P.e Leopoldino, sem a mencionar, noticia o melhoramento no jornal costumado, por exemplo, em 10 de Abril de 1954:
Continua a experiência do aparelho sonoro da igreja, ouvindo-se perfeitamente em todos os lugares da freguesia as homilias e leituras do Rev. Abade e os cânticos do grupo coral.

Veja-se esta notícia sobre o novo Cardeal português.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ciclo de palestras

Em colaboração com a Faculdade de Teologia do Porto, a Tuitio Fidei vai promover no Campus da Foz um ciclo de seis palestras, com periodicidade semanal, sob o tema Alexandrina de Balasar: um percurso pascal; começam em 23 de Fevereiro e têm o seu termo em 29 de Março. As palestras decorrerão à quinta-feira, com início às 21h30.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Página sobre a Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria

Estamos a compor uma página sobre o tema da Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. É assunto da maior importância e pensamos que há novidades que justificam uma visita.
Ontem, quando andávamos a pensar sobre ele vimos à venda um apaprelho de rádio provavelmente semelhante àqueles por onde muitos portugueses ouviram a mensagem da consagração. Adquirimo-lo e esperamos que um dia possa vir a integrar um museu da Beata Alexandrina.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O que Balasar deve ao P.e Francisco


O P.e Francisco Dias de Azevedo veio para Balasar um ano após a morte da Beata Alexandrina, em 1956, sucedendo ao P.e Leopoldino, e manteve-se aí como pároco até 2004, num total de 48 anos.
Já desde o tempo do P.e Leopoldino se pensava ainda que de modo vago na beatificação e canonização, mas caberia ao novo responsável pela paróquia dar corpo ao processo que a concretizaria. Ele acompanhou-lhe os momentos-chave, inclusive o da beatificação.

O Boletim de Graças

Em 1957, o Dr. Dias de Azevedo (que não era familiar do pároco de Balasar apesar da igualdade dos apelidos) criou o Boletim de Graças, sendo então o seu único autor. Ao tempo do Processo Informativo Diocesano (1968-1973) e anos seguintes atingiu o seu ponto mais alto: o P.e Humberto e o P.e Gabriel Bosco colaboravam frequentemente e havia outros colaboradores. Na década de oitenta, descaiu e foi suspenso pelo P.e Francisco, quando editava mais de 30.000 exemplares mensais. Veja-se esta nota saída que fez sair na edição do número duplo 41/42, segunda série, de Abril de 1982:
Há mais de um ano que este Boletim de Graças não saiu.
Embora razões económicas, como o aumento em flecha do seu custo e portes do correio, dificultem a sua expansão como Boletim gratuito, a verdade é que a sua não publicação foi ocasionada no facto de ter ficado só, sem outro sacerdote colaborador e com todo o leque de actividades da paróquia concreta de Balasar, hoje, e quase sem tempo para corresponder a muitas das exigências que o Movimento da Causa da Alexandrina pressupõe, entre as quais figura a publicação do Boletim de Graças.
Aumentam os trabalhos, diminuem os Sacerdotes, quem fica fica mais velho e cada vez com menos forças.
Mas, Deus louvado, faremos o que pudermos.

O Processo Informativo Diocesano

Entre 1968 e 1973, decorreu em Braga o Processo Informativo Diocesano da Alexandrina. Os salesianos, em particular o P.e Humberto e P.e Calovi, foram chamados para as tarefas mais decisivas. Mas foi uma actividade demorada, muito participada e dispendiosa, a que o P.e Francisco não pôde estar alheio.

A trasladação dos restos mortais da Beata Alexandrina e as obras na Igreja

No Boletim nº 35/36, segunda série, de Dezembro de 1978, lê-se, sobre a trasladação dos restos mortais da Beata Alexandrina do cemitério para a Igreja Paroquial:

Trasladação da Serva de Deus Alexandrina de Balasar
No dia 18 de Julho de 1978 foi trasladado, da sua Capela-Jazigo para a Igreja Paroquial de Balasar, o corpo da Serva de Deus Alexandrina Maria da Costa.
Estiveram presentes ao encerrar da trasladação o Senhor Arcebispo de Braga, D. Eurico Nogueira, o seu secretário, Dr. Fernando Carvalho Rodrigues, que com o Senhor Arcebispo Resignatário de Luanda, D. Manuel Nunes Gabriel, concelebraram, pedindo ao Senhor que apresse a hora da Beatificação da Sua Serva.
Também estiveram presentes o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Senhor José de Azevedo, as autoridades locais – Junta e Assembleia de Freguesia – e quantos tiveram conhecimento da trasladação, que foi programada sem publicidade.
Esta trasladação tinha sido autorizada pelos Senhores Ministros da Justiça e Interior, conforme nos foi comunicado em 28 de Julho de 1977, pelo Ministério da Justiça.
O Pároco de Balasar.

A trasladação, que retirava os restos mortais da alçada da Junta de Freguesia para a da Paróquia e da Igreja, era de grande importância.
Promoveu obras na Igreja Paroquial em 1978 e a colocação dos vitrais, bem como a construção da Residência Paroquial.

O Decreto das Virtudes Heróicas
O Decreto das Virtudes Heróicas da Beata Alexandrina data de Roma, 12 de Janeiro de 1996. Era um passo fundamental na caminhada para a beatificação e canonização; é para ele que aponta o Processo Informativo Diocesano.
Após a sua publicação, bastava que surgisse o milagre para se concluir a
A Beatificação

A beatificação da Alexandrina ocorreu no dia 25 de Abril de 2004 e foi precedida por uma adequada preparação, para a qual foi constituído um secretariado. Na cerimónia, presidida por João Paulo II, com a Alexandrina foram beatificados mais seis veneráveis.
Em Balasar os acessos entupiram por completo: só autocarros, calcula-se que fossem lá para 700. A Roma, foram mais de 1000 pessoas.
O P.e Francisco foi também à cerimónia de Roma.
Alguns meses após a beatificação, como então já contava 77 anos, foi substituído pelo P.e José Granja na direcção da paróquia de Balasar, dedicando-se depois à colaboração com o novo pároco.
Em tempos o P.e Francisco Dias de Azevedo foi radioamador e coleccionador.

Imagens de cima para baixo:
1.      Primeira página do primeiro número do Boletim de Graças.
2.      Nota do P.e Francisco publicada no Boletim.
3.      O P.e Francisco intervém na sessão de encerramento do Processo Informativo Diocesano.
4.      Fragmento da primeira página d’O Notícias da Póvoa de Varzim, de 16/10/1996, que informa sobre a apresentação pública em Balasar do Decreto das Virtudes Heróicas da Alexandrina.
5.      Capa do Póvoa Semanário a noticiar a Beatificação.
6.      O P.e Francisco na Praça de S. Pedro com um grupo de peregrinos no dia da Beatificação. À sua esquerda, está D. Madalena, a miraculada.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Peregrinos pela Paz em Balasar

Veio hoje a Balasar um grupo americano de cerca de vinte Peregrinos pela Paz residentes na sua maior parte no estado da Virgínia. Depois da visita à Casa do Calvário, onde lhe dirigimos umas palavras, foram para a Igreja Paroquial; aí rezaram o Terço e visitaram o túmulo da Beata e depois a Capela da Santa Cruz.
A Prof.ª Maria Rita Scrimieri, que de momento está em Balasar, também falou aos peregrinos.
Terminada a manhã, foram almoçar, para seguirem depois para Fátima. Ontem tinham estado em Braga.
Na Casa do Calvário, há agora um painel com uma notícia biográfica em português e inglês sobre a Alexandrina.
Está a decorrer em Balasar a Semana Arquidiocesana do Doente. Cremos que a palestra do Dr. João Duque a ter lugar amanhã subordinada ao tema Dar a dor será um ponto alto da iniciativa.
Na mensagem publicada aqui no dia 20 de Janeiro substituímos o texto provisório pelo definitivo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Peregrinos pela Paz

Vem amanhã a Balasar um grupo de Peregrinos pela Paz, a quem esperamos dirigir algumas palavras sobre a Santa Cruz e a sua relação com a Beata Alexandrina.
Quem lá está também é a Prof.ª Maria Rita Scrimieri.

História de Balasar
Em 1860, faleceu em Lisboa um balasarense que foi comendador em S. Luís do Maranhão; chamava-se José Pedro dos Santos e nascera em 1804, no lugar da Igreja. Deve ter deixado um fortuna fabulosa.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Homenagem ao P.e Francisco Dias de Azevedo

O P.e Francisco Dias de Azevedo, que recentemente completou 84 anos e que tem estado hospitalizado, vai ser homenageado em Balasar no próximo sábado, segundo nos disseram. A homenagem contará com a presença do Sr. Arcebispo Primaz e terá a participação de alguns coros fundados por aquele antigo pároco de Balasar.
O P.e Francisco, como é conhecido, paroquiou esta freguesia por longuíssimo período, desde a saída do P.e Leopoldino, em 1956, até 2004, quando veio substituí-lo o P.e José Barbosa Granja. Foi em seu tempo que decorreu o Processo Informativo Diocesano, que foi publicado o Decreto das Virtudes Heróicas e que teve lugar a beatificação da Alexandrina. Foi também ele que promoveu a trasladação dos restos mortais da mesma Alexandrina do cemitério para a Igreja Paroquial, que remodelou esta igreja e promoveu a construção da actual residência.
O Processo Informativo Diocesano, a publicação do Decreto das Virtudes Heróicas,  a trasladação dos restos mortais da Alexandrina do cemitério para a Igreja Paroquial e a beatificação foram acontecimentos de suma importância e que num ou noutro caso aconteceram em meio de manifesta oposição.