quarta-feira, 20 de julho de 2011

A tourinha que ajoelhou frente à Alexandrina

Narra o P.e Humberto:

“Em vida da Alexandrina, a família vendeu ao médico Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo – um nome que veneramos – uma tourinha criada, para, com a sua venda, ajudar a subsidiar as despesas da casa, na qual, como se sabe, havia muitas dificuldades. A Alexandrina, que, depois do falecimento do tio não vira mais gado, mostrou no dia da venda o desejo de ver a bezerra antes de ela sair.
Para lhe darem esse gosto, resolveram levar o animal ao quarto da enferma, com todas as precauções não fosse o animal escoucear e pôr a cama em desordem e ferir a doente.
Por isso, as pessoas presentes cercaram o leito a defender a Alexandrina.
Mas qual não foi o espanto de todos quando o animal entra e, uma vez entrado, põe-se de joelhos e ali fica sossegado e quieto!
- Parecia ensinado – dizem as testemunhas.
E assim esteve um bom pedaço de tempo, até que a Alexandrina agradeceu e disse:
- Agora podem levá-la embora.
A tourinha levantou-se com toda a mansidão e saiu”.

E o P.e Humberto, já habituado às exigências da crítica histórica, autenticou o tal relato, feito em Agosto de 1978, com o nome das testemunhas:
Luciano Domingues de Azevedo, José da Silva Pereira Costa, Ana Domingues de Azevedo, Deolinda D. Azevedo, Joaquina D. Azevedo e Rita Domingues de Azevedo.
Este pormenor é edificante e sugestivo e faz lembrar outro místico de renome imortal na história da igreja e da Itália, o estigmatizado S. Francisco de Assis.

Gabriel Bosco in Boletim de Graças de Julho-Dezembro de 1978

1 comentário:

  1. É certo a ocorrência do fato comentado diversas vezes pelo meu avô Joaquim Rodrigues de Azevedo, primo da Alexandrina assim como as primas Ana, Deolinda, Joaquina e Rita que estavam presentes ao evento. O meu avô sempre me contava fatos importantes comprovados por ele com relação a Beata Alexandrina, sempre orgulhoso do parentesco, exaltava sempre a santidade da Beata em todos os lugares aonde ia. Aqui em Recife ele sempre divulgou a vida e a obra da Alexandrina e sempre que ia a Portugal visitava a prima que com ternura o chamava Joaquim.

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