sábado, 1 de janeiro de 2011

“Queria nascer agora…”


Quem vinha ao Calvário pedir a intercessão da Beata Alexandrina para obter alguma graça, invariavelmente lhe ouvia este conselho: “reze, que eu também rezo”.
Neste tempo em que nos países tradicionalmente católicos a Igreja é tão desprezada e as pessoas e as instituições, com os Estados à frente, teimam em se afastar dela; neste tempo em que em países de tradição não católica se exercem contra ela absurdas violências; neste tempo em que a crise de vocações sacerdotais e religiosas atingiu proporções de rara gravidade, também devemos recorrer confiadamente à nossa Beata: rezar, como ela também rezou e continua a pedir por nós. Deve ser um programa a assumir por todos neste princípio do ano.
Vejam-se agora alguns dos desejos que a Beata Alexandrina, dirigindo-se a Jesus, expressou nos princípios de 1945 (diário do dia 4 de Janeiro):

Queria nascer agora, mas já Vos conhecer, para nunca manchar o meu corpo.
Queria que comigo nascesse o mundo inteiro e que todo ele já Vos conhecesse também, para não se deixar manchar.
Queria um coração novo, mas que sempre Vos tivesse amado para nunca deixar de Vos amar. O mesmo querer tenho para todas as criaturas, para assim Vos amarem com o mesmo amor que para mim desejo.
Onde hei-de esconder-me e comigo esconder o mundo?
Onde hei-de purificar-me e purificar o mundo a não ser em Vós?
Escondei-me, purificai-me.

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